Raquel Trindade Andrade
RESUMO: Este breve artigo se propõe a fazer uma análise simbólica sobre o conto de fadas europeu A Rapunzel, publicado pelos irmãos Grimm, em 1815. A escolha pelo conto se deve à experiência clínica em que o conto foi abordado como fio condutor e mobilizador do processo terapêutico da paciente. Esta análise se faz à luz da Psicologia Analítica. Assim sendo, inicialmente farei uma breve contextualização sobre os contos de fadas nessa abordagem, em especial na visão do próprio Jung e da Von Franz e, em seguida, discorrerei sobre a análise do conto, dando ênfase a dois aspectos por mim elencados: os afetos referentes a relação mãe e filha, a partir do conceito de complexo materno e as paisagens do conto, em especial a imagem do deserto.
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