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O mito de Dafne e a arte de Adelina Gomes: a retórica da imagem na expressão do inconsciente coletivo

Foto do escritor: CejaaCejaa

Amanda de Aragão Pinheiro[1]


Resumo: Este artigo analisa como o mito de Dafne, a ninfa transformada em loureiro para escapar do deus Apolo, ressurge como símbolo de resistência e metamorfose nas obras de Adelina Gomes, paciente do Hospital Pedro II, no Engenho de Dentro, e artista do ateliê terapêutico criado pela Dra. Nise da Silveira, na década de 1940, no Rio de Janeiro. A arte de Adelina dialoga com as camadas mais profundas da psique, trazendo elementos míticos que transcendem sua experiência pessoal e refletem narrativas universais. Suas criações são interpretadas não apenas como manifestações individuais, mas como expressões do inconsciente coletivo descrito por Carl Gustav Jung, em que as imagens arquetípicas presentes nos mitos são compartilhadas pela humanidade. A observação da obra de Adelina, neste contexto, revela como a arte pode ser uma ponte entre o mundo interno e os significados universais, configurando-se como instrumento de expressão e desenvolvimento psíquico.


Palavras-chave: Mito de Dafne. Inconsciente coletivo. Adelina Gomes. Arte.



[1] Analista em formação (Cejaa), especialista em Psicologia Analítica (Ijep) e Instrutora Certificada de Mindfulness e Compaixão (protocolos MBHP/Unifesp e CEB/Einstein). Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo (Faculdades Integradas Hélio Alonso).


 

 




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